É fulcral atender a uma análise sobre o espaço dado às crianças na vivência da morte, quer do ponto de vista de uma análise sócio-histórica, que procura captar a participação das mesmas em rituais fúnebres, ou na forma como a ausência, repentina e prolongada no tempo, de um familiar próximo é dada a conhecer à criança; quer do ponto de vista de uma análise de sentido, de modo a que a vivência da morte e dos rituais que lhe estão associados se tornem menos dolorosos, e passem a ser entendidos como processos naturais da nossa existência, e a morte se converta num tema naturalmente discutido, sendo assunto recorrente sempre que nos confrontamos com ela. Se, no que se refere aos psicólogos e aos psiquiatras, o tema se apresenta como uma necessidade profissional, estribada na circunstância de estes profissionais terem de se confrontar com estas vivências no quotidiano das suas consultas, à Sociologia da Infância este tema interessará, não como complemento ao processo terapêutico, mas antes no sentido de entender que espaço é que as crianças ocupam quando ousamos pronunciar-nos sobre a morte e a vivência da morte.
Desta forma procura-se dar espaço para que os adultos reconheçam que as crianças possam participar sempre que a morte se torne tema de conversa, muitas vezes restringida ao mundo dos adultos, mas onde as crianças devem estar implicadas, sob pena de aqueles perderem a oportunidade de (re) construírem o seu olhar considerando também olhar e o espaço que as crianças têm na discussão e vivência da morte.
Desta forma procura-se dar espaço para que os adultos reconheçam que as crianças possam participar sempre que a morte se torne tema de conversa, muitas vezes restringida ao mundo dos adultos, mas onde as crianças devem estar implicadas, sob pena de aqueles perderem a oportunidade de (re) construírem o seu olhar considerando também olhar e o espaço que as crianças têm na discussão e vivência da morte.
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